Cultura

Lápide Romana regressou a Valença

 

LapideRomanaO Núcleo Museológico de Valença presenta ao público desde onte, quarta-feira, 20 de Janeiro, a Lápide Epigráfica Romana que esteve fora do concelho 107 anos no Museu Nacional de Arqueologia.

Para o Presidente da Câmara, Jorge Mendes, a Lápide, com mais de 2 mil anos, é um valioso e importante símbolo histórico da Valença romana, pelo que, o regresso às origens vai valorizar e dar a conhecer uma época de Valença pouco conhecido e estudada.

O regresso da lápide, era solicitado pela autarquia, há já muito tempo, mas só em 8 de Janeiro, com a intervenção do Presidente da Câmara, Jorge Mendes, foi possível formalizar, em Lisboa, a entrega definitiva deste património.

A Lápide foi encontrada em 1812, por ocasião da demolição da antiga igreja de Santa Maria de Cristelo, onde actualmente está a fortificação da Coroada (parte sul da Praça-Forte), sob o altar-mor e durante muitos anos esteve nas arcadas dos antigos Paços do Concelho, precisamente onde actualmente funciona o Núcleo Museológico.A pedra e o sepulcro, de que fazia parte, é atribuída a Cláudio Valente, veterano da Legião Romana VI, que segundo o arqeologo alemão Hübner, era natural de Valença do Minho. Para além do arqueólogo alemão Hübner esta pedra despertou, ao longo de séculos, a curiosidade de grandes celebridade da arqueologia portuguesa e mundial como Fidel Fita, Aureliano Fernandez, José Leite de Vasconcelos e Félix Alves Pereira.

A inscrição é a seguinte:

DIS MANIBVS

ALLVQVIO. ANDERGI.F

AETVRA E. ARQVI.F.

MACRO.ALLVQVI.F.CL.

VTIMONI.ALVQVI.F.C.VAL

ENS.VET.LEG.VI.VIC.P.F.FAC.C

 

 

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